Nova metodologia coloca estudantes como protagonistas
O projeto Jovens Guardiões Ecológicos está com uma cara diferente este ano. O programa, concebido e administrado pela Fundação Municipal de Meio Ambiente, foi inteiramente reformulado e o novo conceito pedagógico se baseia em bem-sucedida experiência importada da Escola da Ponte, em Portugal, e endossada pelo renomado educador brasileiro Rubem Alves.
Neste modelo, dos 37 jovens, 13 foram integrados e atuam na própria Fundação e atuam nos Departamentos de Educação Ambiental; Planejamento, Comunicação e Eventos; Projetos e Presidência. Os demais se dividiram em três áreas, de acordo com o interesse e a aptidão: Cineclube Ambiental, Fórum Participativo e Educomunicação. Todas elas são voltadas para a construção da Agenda 21, que inclui discussão sobre a Coleta Seletiva nos mais diferentes níveis.
As aulas, ou melhor, encontros ocorrem nas instalações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), na Prainha, e são conduzidos pelos próprios estudantes, com a tutoria e mediação de um profissional da Fundação de Meio Ambiente. Eles escolheram os grupos e propõem pautas; fomentam debates; sugerem pesquisas; produzem materiais com conteúdo relativo ao assunto em questão; enfim, são os protagonistas do processo. O trabalho tem a coordenação dos professores André Cavalcanti e Marcelo Amaral, que estão á frente do Departamento de Educação Ambiental da Fundação de Meio Ambiente.